domingo, 30 de setembro de 2007

Violência em Kivu Norte prejudica trabalho de MSF

Ataques, saques e violência sexual são alguns dos problemas nessa região da República Democrática do Congo

Amsterdã e Paris, 28/09/2007 – Kivu Norte, província na República Democrática do Congo, é uma área de violência crônica, onde o número de confrontos pode aumentar rapidamente. Devido à recente insegurança em Kivu Norte – foram registrados brigas, saques e ataques nas estradas – a assistência que MSF oferece à população está gravemente ameaçada, se não impossível de ser realizada. Em duas áreas – Nyanzale e Mweso – uma epidemia de sarampo foi identificada em julho, fazendo com que uma intervenção de emergência fosse necessária. Em Nyanzale, equipes de MSF trataram 411 crianças infectadas com sarampo desde julho e 13 mortes foram registradas. Em Mweso, MSF tratou 312 crianças, entre as quais cinco morreram. O sarampo é uma das principais causas de mortalidade nos países em desenvolvimento e pode ser facilmente prevenido através da vacinação. No entanto, a campanha de vacinação que MSF planejou realizar para imunizar 70 mil crianças nessa área teve de ser adiada devido à insegurança. Da mesma forma, continua sendo impossível realizar uma campanha de vacinação em Mweso.Os últimos confrontos resultaram em deslocamentos maciços da população. Na área de Mweso, território Masisi, MSF está desde fevereiro ajudando quatro clínicas e oferecendo atendimento médico para dezenas de milhares de deslocados internos (IDPs, na sigla em inglês) e residentes. MSF realizou 40 mil consultas (incluindo o tratamento de 17 mil pacientes com malária e 440 crianças desnutridas) para IDPs e moradores da área. Mas quando novos conflitos foram registrados no fim de agosto, a maioria das pessoas fugiu. Hoje, o vilarejo de Mweso e os acampamentos nos arredores foram praticamente abandonados. MSF está muito preocupado com a situação dessas populações deixadas sem assistência. Ao sul da cidade de Masisi, estima-se que outros 30 mil deslocados internos vivem há alguns meses em uma área perigosa à qual MSF não tem acesso. No hospital da cidade de Masisi, onde MSF começou a trabalhar no dia 30 de agosto, a equipe médica tratou 51 casos de feridos de guerra durante os primeiros dias. Agora, o hospital de 120 leitos está trabalhando com plena capacidade. Finalmente, a violência sexual é outro problema ao qual os civis estão expostos. MSF trata as vítimas de violência sexual em Rutshuru, Nyanzale, Kayna e Mweso. A cada mês, nossas equipes tratam cerca de 250 vítimas de estupro, nesses quatro lugares. Mas esse número aumento consideravelmente durante o último pico de violência. Nossas equipes trataram 260 novos casos nas primeiras duas semanas de setembro. A situação na província continua extremamente volátil e preocupante. MSF continua tentando levar ajuda à população de Kivu Norte.

Fonte: http://www.msf.org.br/noticia/msfNoticiasMostrar.asp?id=736

AÇÃO HUMANITÁRIA DA OXFAM EM DARFUR


A situação em Darfur está ainda mais desesperadora, segundo o boletim de imprensa da Oxfam, uma agência de cooperação internacional. Mais da metade da população desta região do Sudão depende de mantimentos e medicamentos da ajuda humanitária que com dificuldades chega aos vilarejos por causa dos constantes ataques. Além disso, poucos são os recursos dos países doadores para a crise no maior país africano.
O conflito, que já dura quatro anos, continua a forçar os moradores a abandonarem suas casas. Nos primeiros meses de 2007, mais de 80 mil pessoas fugiram por causa da violência. No total, cerca de dois milhões de pessoas, ou seja, uma em cada três de uma população de seis milhões, tornou-se refugiada.
Ajuda humanitária"A crise de Darfur nem sempre está nos meios de comunicação, o que dificulta o apoio financeiro para a ajuda humanitária", disse a responsável pela Área de Conflitos e AçãoHumanitária da Oxfam, Irene Milleiro. Segundo ela, no ano passado, a ONU fez um apelo aos países doadores para que contribuíssem com 127 milhões de Euros. No entanto, apenas 50 milhões foram entregues. A Oxfam atua em Darfur e no país vizinho, Chade, que recebe muito dos refugiados sudaneses. Milleiro, que acaba de retornar da região fala à Radio Nederland sobre a situação:


Muitos dos campos que os alojam operam acima de suas capacidades. Alguns abrigam cerca de 100 mil pessoas, a maioria mulheres e crianças. Mais de quatro milhões de cidadãos de Darfur dependem agora da ajuda humanitária. Grandes áreas rurais de Darfur, no entanto, estão completamente inacessíveis para as agências humanitárias. Em entrevista ao jornal "Sudan Tribune", o coordenador do Pnud (Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento) na região, Manuel Aranda da Silva disse que vem crescendo os ataques aos grupos humanitários e que 11 trabalhadores foram mortos nos últimos três meses.A difícil pazA guerra acabou, oficialmente, em janeiro de 2005, com a assinatura de um acordo de paz. A ONU, no entanto, afirmou que o cessar fogo está em coma e que os assistentes de ajuda humanitária podem deixar as áreas se não houver segurança para que realizem o trabalho. Diversos relatórios das agências das Nações Unidas para a região confirmam que o governo sudanês continua sendo o responsável pelos ataques armados contra civis.O Alto Comissariado da ONU concluiu que o governo sudanês falhou em proteger a população de Darfur dos crimes internacionais em larga escala e orquestrou a participação nestes crimes.
OrigemO conflito de Darfur teve início em fevereiro de 2003 quando a maioria étnica de grupos rebeldes africanos, sentindo-se discriminadas por parte do governo dominado por árabes, iniciou sua revolta.O governo respondeu com forças militares e as milícias muçulmanas pró-governo, conhecidas como Janjaweed, lançaram uma campanha de violência contra povoados onde predominam cristãos e animistas. Desde então, mais de 200 mil pessoas morreram e 2,5 milhões tiveram de deixar suas casas.
Fotos: Campo de refugiados de Djabal, leste do Chade. crédito: Pablo Tosco/Intermón Oxfam (copyright)

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

OIT recebe missão de países africanos de língua portuguesa

Objetivo é conhecer boas práticas para combater o trabalho infantil
BRASÍLIA (Notícias da OIT) – O Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil está recebendo uma missão de estudos de Angola e Moçambique, representando países africanos de língua portuguesa, que estão conhecendo a experiência brasileira no combate ao trabalho infantil. A missão é composta de autoridades governamentais, representantes de trabalhadores e de empregadores e sociedade civil. Desde o dia 24 de setembro e até o dia 5 de outubro os representantes desses países estarão no Brasil com este fim.A missão tem como objetivo principal a promoção do intercâmbio e troca de experiências, metodologias, estratégias, lições aprendidas e boas práticas para a prevenção e erradicação do trabalho infantil. Todos os encontros estão sendo promovidos pelo Programa Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil (IPEC), do Escritório da OIT em Brasília.
Em 11 de maio de 2006, os ministros do Trabalho dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – CPLP (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste) assinaram uma Declaração Conjunta comprometendo-se a promover intercâmbio com o apoio da OIT para a eliminação do trabalho infantil.Naquela oportunidade, elaborou-se um Plano de Ação para apoiar o desenvolvimento, implementação e avaliação dos Planos Nacionais e a criação de Programas de Duração Determinada – PDD para a eliminação do Trabalho Infantil até 2008, por meio de cooperação horizontal, também conhecida como cooperação sul-sul.O Brasil, desde 1992, com o apoio do IPEC, desenvolve e acumula uma série de iniciativas inovadoras no combate ao trabalho infantil, que vão desde a promoção de políticas de incentivo e promoção à frequência escolar, como meio de reduzir o trabalho infantil, até o estabelecimento de programas de transferência de renda condicionadas à frequência na escola (Programa para Erradicação do Trabalho Infantil – PETI, Bolsa Escola e, mais recentemente, Bolsa Família) e o Plano Nacional construído no contexto de uma comissão tripartite.Soma-se a essa competência acumulada o fato de que o Brasil é o único país da CPLP que já implementa um PDD, com o apoio da OIT, para subsídio ao combate das Piores Formas de Trabalho Infantil. O Governo vem financiando um projeto para promoção de atividades de assistência a Angola e Moçambique, em especial, para auxílio na implementação das Convenções números 138 e 182 da OIT, que tratam da eliminação do trabalho infantil.

Fonte: http://www.oitbrasil.org.br/news/nov/ler_nov.php?id=3173

terça-feira, 11 de setembro de 2007

PETIÇÃO ATUAL


Silêncio Mortal
Silenciosamente em Darfur, no Sudão, nos últimos quatro anos, as mílicias terroristas árabes islâmicas dizimaram a população negra local, matando mais de 500 mil pessoas e provocando o exôdo de duas milhões de outras. Antes tarde do que nunca, esta petição vem se somar a esforços de entidades judaicas americanas para pedir que o governo americano e a ONU intervenham na região, bem como que a mídia rompa este criminoso código de silêncio que acoberta o primeiro genocídio do século XXI, um dos maiores da história.Vamos Parar o Genocídio em Darfur! Porque Nós Podemos!!!No dia 30 de abril, em Washington, capital dos Estados Unidos, será realizado um grande comício, iniciativa da organização American Jewish World Service, em prol das vítimas de Darfur. O objetivo é pedir que o presidente americano, George W. Bush intervenha imediatamente e de forma enérgica, em conjunto com a União Européia e com a ONU, de forma a por fim neste massacre. Militarmente se necessário.A organização judaica americana quer demonstrar que não se silenciará quando um outro povo está sob ameaça de extermínio, e que o que aconteceu com o povo judeu não pode se repetir jamais, seja com ele, seja com outros, de maneira alguma.Graças a ações semelhantes a esta, e o trabalho de voluntários em todo o mundo, pelo menos a retórica do governo americano já mudou. Os constantes estupros, assassinatos e violência ocorridos em Darfur ao menos agora são denunciados nos discursos oficiais do presidente Bush. Mas, somente palavras não bastam. É necessária ação. Palavras não salvam vidas. E a cada dia, centenas, milhares delas são perdidas no Sudão. Aja! Faça a sua parte!A iniciativa da American Jewish World Service pretende reunir em todo mundo mais de um milhão de assinaturas, em paralelo com o evento de Washington. Contribua! Faça a Sua Parte! Você Pode!Aqui no Brasil, temos a intenção de enviar também este abaixo-assinado aos principais veículos de mídia (além de autoridades e representantes do governo, que possam fazer a diferença), a fim de questionar: Porque estão calados diante deste massacre? Porque quando um palestino é morto em ações de defesa israelense, isto rende páginas de jornais, mas quando milícias árabes islâmicas massacram milhares de negros africanos, isto não é publicado? Racismo? Falta de interesse? Acaso estas vidas valem menos?Ajude-nos a pressionar os veículos de informação, a fim de interromper este silêncio mortal. Ajude-nos a descobrir a verdade por trás desta omissão. Ajude-nos. Este silêncio já matou centenas de milhares. Quantos mais precisarão ser sacrificados, até que VOCÊ RESOLVA SE MANIFESTAR?A responsabilidade é sua! É nossa! Assine, participe. Não custa nem um minuto do seu tempo. A Humanidade agradece....






Saudações!

Resolvi criar este blog para tentar mostrar as pessoas o que acontece em nosso planeta, sei lá... tentar fazer as pessoas se sensibilizarem com o que nem imaginamos e tentar de alguma forma ajudar...

Se não for ajuda material que seja em oração, vibração, etc...

E se você conhece algum trabalho, alguma nova informação sobre este assunto, pode me enviar, que postarei com o maior prazer.

Vou começar assim...

ÁFRICA
Continente Africano
53 Países
População: 784,3 milhões
Grupos Étnicos: Acima de 3.500
Línguas: 2110
Veja agora um pouco da realidade do continente Africano:



MAS, VOCÊ PODE COMEÇAR A AJUDAR...

Criança sofrendo de desnutrição severa no centro intensivo de cuidados de saúde de MSF, em Caala. (galeria de fotos http://www.msg.org.br/)

NESTE EXATO MOMENTO, ALGUÉM NO MUNDO PRECISA DESESPERADAMENTE DE AJUDA. COM VOCÊ, MSF PODE SALVAR VIDAS: FAÇA SUA DOAÇÃO:

http://www.msf.org.br/mhome.asp

No mundo, a cada 5 segundos, uma criança morre de desnutrição. São 12 crianças por minuto. A cada hora, São 720. No fim do dia de hoje, se nada for feito, 17.280 crianças terão morrido. Ajude o MSF a combater essa realidade.

Eu recebi alguns informativos do MSF e chorei muito, chorei por ler sobre o que aconteçe do outro lado do mundo com crianças morrendo por falta de alimento e consequentemente pelas doenças.

Mas podemos, e temos o dever de ajudar!

Pense que hoje, no mundo, por causa de conflitos armados, fugas em massa, destruição de lavouras, milhões de pessoas simplesmente não tem o que comer. E as crianças menores de 5 anos, que tem menos reservas e menor resistência, são as primeiras vítimas.

Sei que este não é um assunto agradável, mas é uma realidade.

Não acredito que existem pessoas que não se compadecem com o sofrimento dessas crianças, com o sofrimento que existe em lugares que nunca fomos e nunca vemos, temos que fazer nossa parte, independente se outras pessoas não fazem. Por isso, tenho certeza que podemos ajudar.

Entre no site e faça sua parte como Cidadão Universal, como uma pessoa do bem, faça uma doação.

Nunca se esqueça, somos privilegiados! Temos comida para comer!

E se por algum motivo você não puder fazer uma doação, então divulgue o trabalho dos Médicos Sem Fronteiras.

Um grande abraço