terça-feira, 30 de setembro de 2008

DESNUTRIÇÃO NA ETIÓPIA

Resumo: Na tentativa de conter uma grave crise alimentar, Médicos Sem Fronteiras iniciou vários projetos, no Sul da Etópia, em maio deste ano. Desde então, mais de 24 mil pacientes gravemente desnutridos já passaram pelos centros de nutrição de MSF.
Data: 26/9/2008


Ayantu é uma menina de quatro anos que, além de sofrer de desnutrição severa, tem tuberculose. Na foto, ela é alimentada por sua avó, em um centro de estabilização de MSF, em Sembete, na Etiópia.
Foto: Francesco Zizola



Crianças que sofrem de complicações médicas decorrentes da desnutrição são transferidas dos ambulatórios para os centros de estabilização de MSF, onde recebem atenção médica durante 24 horas por dia.
Foto: Francesco Zizola


Medir a circunferência do braço é uma das maneiras de detectar desnutrição em crianças. Para realizar este exame, MSF utiliza uma fita métrica especial.
Foto: Anne Yzebe




A grande maioria das pessoas atendidas nos centros de nutrição de MSF é composta por crianças. Apenas dois entre dez pacientes têm mais de cinco anos de idade.
Foto: Francesco Zizola




Mais de 60 centros de nutrição de MSF oferecem cuidados médicos e entregam alimento terapêutico a pacientes severamente desnutridos.
Foto: Alice Davies


Você poderá saber mais sobre as ações do MSF entre no site:
Conheça e ajude!!!



Encontro da OMS pode ter grande impacto na vida de milhões de desnutridos

Objetivo é discutir e formular novas recomendações para o tratamento da desnutrição infantil, responsável pela morte de cerca de 3,5 milhões de crianças

29/09/2008 – Convocado para discutir e formular novas recomendações para o tratamento da desnutrição infantil, o encontro "A manutenção da dieta para desnutrição moderada", a ser realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) entre os dias 30 de setembro a 3 de outubro em Genebra, pode ter um enorme impacto na qualidade da ajuda alimentar e dos programas de nutrição, afirmou nesta segunda-feira a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF). MSF pede que os especialistas da OMS aproveitem essa oportunidade para melhorar o padrão da ajuda alimentar e dos programas de desutrição. Nas áreas mais cronicamente devastadas pela desnutrição - como o sul da Ásia, o Sahel e o Chifre da África -, muitas famílias não têm acesso a alimentos ricos em nutrientes e têm de sobreviver com mingau feito de cereais, que não contém muitos nutrientes essenciais. No entanto, a ajuda alimentar oferecida atualmente pelas agências internacionais ou doadores é também baseada em cereais. Elas não incluem alimentos de origem animal, como leite, que contém muitos nutrientes importantes para a dieta das crianças. "Nós não daríamos a nossos filhos apenas mingau feito com cereais, por que aceitamos esse outro padrão na ajuda alimentar", questiona Tido von Schoen-Angerer, diretor-executivo da Campanha de Acesso a Medicamentos Essenciais de MSF. "Seria uma tragédia não aproveitar essa oportunidade para melhorar o padrão nutricional de ajuda alimentar e dos programas nacionais, determinando a inclusão de alimentos de origem animal". Nenhuma outra condição contribui mais para as mortes e doenças entre as crianças do que a desnutrição, responsável pela morte de mais de 3,5 milhões de crianças com menos de cinco anos em países em desenvolvimento. Ainda assim, os programas para evitar que as crianças atinjam os estágios terminais não mudaram nos últimos 30 anos. "MSF adotou a política de tratar crianças desnutridas com pelo menos alguns alimentos de origem animal e agora estamos trabalhando para que haja uma implementação compreensiva", explicou von Schoen-Angerer. "Espero que uma clara recomendação desses especialistas leve a uma mudança dramática, capaz de reduzir o número de mortes por desntruição". As Nações Unidas já têm uma clara recomendação para o tratamento de desnutrição severa aguda, mas apenas 5% das crianças que precisam recebem o tratamento. MSF acredita que o desafio é fazer com que as crianças tenham acesso a alimentos de alto valor nutritivo antes de ficarem muito doentes. MSF já trataou mais de 150 mil crianças desnutridas em 2006 e 2007 em 22 países, com alimentação terapêutica e suplementar.

Fonte: Médicos Sem Fronteiras
http://www.msf.org.br/noticia/msfNoticiasMostrar.asp?id=909

África precisa de US$ 72 bilhões para atingir metas


22/09/2008
Ban diz na abertura de encontro sobre desenvolvimento na África, em Nova York, que valor para tirar milhões da pobreza não é alto.
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que uma ação bem coordenada e com a ajuda de parceiros para o desenvolvimento, a África poderá atingir as Metas do Milênio até 2015.O continente está atrasado em todas as metas incluindo a primeira, de redução ou eliminação da pobreza e fome extremas. O Secretário-Geral da ONU afirmou que a África precisa de US$ 72 bilhões para alcançar as metas.Ban discursou na abertura do Encontro de Alto Nível sobre Desenvolvimento da África, na Assembléia Geral, nesta segunda-feira.Segundo Ban Ki-moon, a pobreza extrema ainda está causando mortes desnecessárias e impedindo milhões de africanos talentosos de atingir seus potenciais na vida.Participam do encontro, representantes de 160 países. Leia o boletim de Eduardo Costa, da Rádio ONU em Nova York."De acordo com as Nações Unidas, pelo menos 40% dos africanos vivem na pobreza extrema.O evento ocorre um dia antes do início dos debates anuais da Assembléia Geral, em Nova York.Há sete anos, líderes internacionais anunciaram seu apoio à Nova Parceria para o Desenvolvimento do África, Nepad, um plano para melhorar o desempenho econômico do continente. Mas segundo o conselheiro da ONU para África, Cheik Sidi Diarra, ainda há muitos desafios a serem vencidos.Metas do MilênioEle alertou para a necessidade de se resolver outros problemas africanos, como por exemplo, conflitos violentos, má gestão pública e, em alguns casos, falta de apoio internacional.O conselheiro da ONU afirmou que muitos países da África Subsaariana ainda estão longe de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, principalmente o primeiro da lista sobre a redução pela metade da pobreza extrema até 2015".Nesta quinta-feira, a ONU deve abrigar uma Cimeira sobre as Metas do Milênio e propor medidas concretas para avançar com os oito objetivos da agenda em várias partes do mundo.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Crise dos alimentos põe ODM em xeque



Nova York, 11/09/2008


do UNIC Rio
NAÇÕES UNIDAS, Nova York, 11 de Setembro – O mundo realizou progressos significativos no que se refere à redução da pobreza extrema, anunciou hoje a Organização das Nações Unidas, mas estes estão agora sendo postos em risco pelo aumento dos preços, em especial dos alimentos e do petróleo, e pelo desaquecimento econômico mundial.
Desde 2002, segundo o Millennium Development Goals Report 2008 (Relatório 2008 sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU), o aumento dos preços dos minérios e produtos agrícolas de base contribuiu para uma aceleração notável do crescimento econômico em todas as regiões em desenvolvimento. No entanto, muitos países em desenvolvimento enfrentam hoje o aumento do preço de importação de alimentos e petróleo, que põe em risco seu crescimento.
Estimativas do Banco Mundial sobre a pobreza indicam que o número de pobres nos países em desenvolvimento é maior do que se pensava anteriormente, atingindo 1,4 bilhões de pessoas. As novas estimativas confirmam, porém, que, entre 1990 e 2005, o número de pessoas que viviam em situação de pobreza extrema baixou – de 1,8 para 1,4 bilhões – e que a taxa mundial de pobreza de 1990 deverá ser reduzida para metade, até 2015. Estes dados globais ocultam, porém, grandes disparidades entre regiões. A maior parte da redução verificou-se no Leste Asiático, em especial na China. Outras regiões registraram reduções em muito menor escala da taxa de pobreza e apenas uma modesta diminuição no número de pobres. Na África Subsaariana e na Comunidade de Estados Independentes (as repúblicas da antiga União Soviética), o número de pobres aumentou entre 1990 e 2005.
O relatório diz ser previsível que os atuais preços elevados dos alimentos invertam a anterior tendência mundial para uma redução e lancem mais pessoas na pobreza, em especial na África Subsaariana e no Sul da Ásia, que são as regiões onde há maior número de pessoas vivendo na pobreza extrema.
“A situação de desenvolvimento basicamente favorável, que tem predominado desde os primeiros anos desta década e que, até este momento, contribuiu para os êxitos alcançados, encontra-se agora ameaçada,” declarou o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, no prefácio do relatório. “O desaquecimento econômico irá diminuir os rendimentos dos pobres, a crise alimentar irá aumentar o número de pessoas com fome no mundo e lançar mais alguns milhões de seres humanos na pobreza, e as mudanças climáticas terão um impacto desproporcional sobre os pobres,” disse o Secretário-Geral. “Não podemos permitir que a necessidade de dar resposta a estas preocupações, por mais urgentes que sejam, nos desvie dos esforços a longo prazo para realizar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Pelo contrário, a nossa estratégia terá de ser mantermos-nos focados nos ODM, ao mesmo tempo em que enfrentamos estes novos desafios”.
Reunião de Alto Nível na ONU
Dada a interligação entre pobreza, mudanças climáticas e custos dos gêneros alimentícios e do petróleo, estas questões serão abordadas em conjunto na Assembléia Geral, que volta a se reunir este mês na sede da ONU, em Nova York.
Ban Ki-moon convocou para o próximo 25 de Setembro uma reunião especial de alto nível, destinada a dar um novo impulso à ação mundial em prol de atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Espera-se a participação de cerca de cem chefes de Estado e de Governo e de vários dirigentes do setor privado, fundações e organizações da sociedade civil. Prevê-se que estes anunciem novas iniciativas e formem parcerias contra os problemas de saúde, pobreza, alimentação e mudanças climáticas, na Assembléia ou em reuniões paralelas.
O novo Presidente da Assembléia Geral, Miguel d’Escoto Brockmann, da Nicarágua, apontou as ações relacionadas com a crise alimentar como o tema principal da nova sessão, que tem início em 16 de Setembro. No dia 22 de Setembro, a Assembléia realiza uma reunião de alto nível sobre as prioridades de desenvolvimento na África, uma região que enfrenta sérios desafios nos campos das mudanças climáticas, da agricultura e da redução da pobreza.
Avanços e Retrocessos
Acordados na Cúpula do Milênio da ONU, em setembro de 2000, os ODM fixaram metas mundiais no que se refere a reduzir a pobreza extrema, fortalecer as mulheres e garantir a sustentabilidade ambiental, até 2015. O Relatório de Desenvolvimento do Milênio 2008, agora na sua quarta edição, reúne estatísticas de 25 órgãos da ONU e internacionais e é produzido pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU.
Entre os progressos destacados no relatório divulgado hoje incluem-se:
• As taxas de escolarização no ensino primário atingiram os 90% e encontram-se a uma distância razoável do objetivo de 100% em 2015, exceto em duas das dez regiões do mundo.
• No ensino primário, a paridade de gênero (proporção de meninas entre a população escolarizada em relação à de meninos) situa-se em 95%, em seis das dez regiões.
• As mortes devido ao sarampo foram reduzidas em um terço, entre 2000 e 2006, e a taxa de vacinação de crianças nos países em desenvolvimento atingiu 80%.
• Mais de um bilhão e 500 mil pessoas passaram, desde 1990, a ter acesso à água potável, mas devido à pressão sobre os recursos de água doce, quase 3 bilhões de pessoas vivem agora em regiões onde há escassez de água.
• Com a ajuda do setor privado, o acesso a telefones celulares e a medicamentos essenciais nos países mais pobres está aumentando.
• Em parte graças à anulação da dívida pelos financiadores internacionais, as despesas com serviços sociais estão aumentando nos países em desenvolvimento: a porcentagem das receitas de exportação gasta no serviço da dívida externa baixou de 12,5%, em 2000, para 6,6%, em 2006, liberando recursos que podem ser usados nas áreas de saúde e educação.
No entanto, muitos dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e as metas a eles relacionadas poderão não ser alcançados dentro do prazo fixado – 2015 – se não houver esforços redobrados nos países em desenvolvimento, uma situação internacional favorável ao desenvolvimento e mais ajuda dos doadores.
Entre as principais questões a serem resolvidas, estão as seguintes:
• Todos os anos, mais de meio milhão de mulheres nos países em desenvolvimento morrem durante o parto ou devido a complicações da gravidez.
• Cerca de um quarto das crianças do mundo em desenvolvimento estão desnutridas.
• Quase metade da população dos países em desenvolvimento continua a não dispor de instalações de saneamento adequadas.
• Mais de um terço da crescente população urbana do mundo em desenvolvimento vive em bairros degradados.
• Cerca de dois terços das mulheres empregadas nos países em desenvolvimento têm empregos precários, como profissionais autônomas ou trabalhadoras familiares não remuneradas.
Segundo o relatório, alcançar os Objetivos é possível, mas exige compromissos financeiros mais elevados, incluindo a prestação, pelos países desenvolvidos, de mais ajuda externa, como tem sido prometido durante os últimos anos.
Para mais informações sobre a Reunião de Alto Nível e uma lista completa das reuniões de parceria, visitar: www.un.org/millenniumgoals/2008highlevel
Para mais informações sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, consultar: www.un.org/millenniumgoals


Países ricos descumprem suas promessas de ajuda

Nova York, 04/09/2008

do UNIC RIO
04/09/08 – No momento em que os líderes mundiais se preparam para examinar, no final do mês, em Nova York, os avanços do desenvolvimento global, um novo relatório revela que foram alcançados progressos significativos no que se refere à diminuição da dívida dos países mais pobres, mas não no que se refere ao cumprimento dos compromissos relacionados com o comércio e à ajuda ao desenvolvimento. Os doadores deverão aumentar sua ajuda ao desenvolvimento em 18 bilhões de dólares até 2010, se quiserem honrar os compromissos assumidos anteriormente.
O relatório Resultados da Parceria Mundial para a Implementação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (Delivering on the Global Partnership for Achieving the Millennium Development Goal) foi elaborado pelo Grupo de Trabalho sobre a Implementação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), nomeado pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, para acompanhar a implementação dos compromissos internacionais em matéria de ajuda, de comércio e da dívida, e os progressos alcançados no acesso aos medicamentos essenciais e às tecnologias.
“O ano de 2008 deveria assinalar um ponto de virada na implementação dos ODMs”, disse o Secretário-Geral. “Este relatório é um alerta. Dá uma visão geral das áreas em que a comunidade internacional cumpre seus compromissos e daquelas em que temos de redobrar nossos esforços para atingir os ODMs. Este documento será uma ferramenta muito útil para a reunião de alto nível que ocorrerá em Nova York, no dia 25 de setembro, para decidir medidas urgentes em prol da implementação dos ODMs, que reunirá os líderes mundiais na sede da ONU”.
Ajuda e comércio – atrasos significativos na resposta internacional
Embora os países doadores, desde 2000, tenham reforçado sua ajuda pública ao desenvolvimento (APD) os fluxos de ajuda diminuíram nos últimos anos. Baixaram 4,7%, em 2006, e mais 8,4%, em 2007. Em 2005, na Cúpula dos G-8 em Gleneagles (Escócia), os países doadores prometeram um aumento da ordem de 50 bilhões de dólares, até 2010, do total de APD anual destinado aos países em desenvolvimento. Mas a ajuda tem ficado aquém do prometido. Um aumento da ajuda no valor de 18 bilhões de dólares por ano entre 2008 e 2010 permitiria alcançar os objetivos acordados e elevaria o total da ajuda para cerca de 0,35% do produto nacional bruto (PNB) dos países da OCDE, ou seja, metade dos 0,7% que a ONU fixou como meta.
A ruptura das negociações sobre comércio na Rodada de Doha, em julho, constituiu um revés importante para os países em desenvolvimento que procuram se beneficiar das crescentes oportunidades, oferecidas pelo mercado mundial, para reduzir a pobreza. A Rodada de Doha foi lançada em 2001 em grande medida para permitir a implementação de um dos objetivos da Declaração do Milênio: “a criação de um sistema comercial e financeiro multilateral aberto, eqüitativo, regulamentado, previsível e não discriminatório”.
Alguns sinais de progressos
A redução da dívida foi ou será concedida a 33 dos 41 países que cumprem os requisitos, o que representa a anulação de mais de 90% de sua dívida externa. São, porém, necessárias mais medidas para assegurar a redução da dívida dos restantes oito países e para ajudar outros a melhorarem a gestão da dívida, a fim de evitar que voltem a cair no endividamento excessivo. Em 2006, 52 países em desenvolvimento gastaram mais no serviço da dívida do que na saúde pública e dez canalizaram mais verbas para esse fim do que para a educação.
Acesso aos medicamentos e às tecnologias
O acesso aos medicamentos essenciais para lutar contra o HIV/aids, a malária e a tuberculose melhorou, mas estes continuam a ser claramente insuficientes tanto no setor público como no privado e, dadas as enormes diferenças de preços, não se encontram geralmente ao alcance dos pobres. Segundo o relatório, os medicamentos disponíveis no setor público satisfazem apenas um terço das necessidades e custam em média 250% mais do que o preço de referência internacional. No setor privado, dois terços estão disponíveis, mas custam, em média, 650% mais do que o preço de referência internacional.
Os países em desenvolvimento têm um acesso sem precedentes às novas tecnologias da informação e comunicação: mais de 77% da população pode receber um sinal para telefones móveis, em comparação com 46%, em 2001. Na África Sub-Saariana, a proporção passou de 28 para 54%, durante o mesmo período. Mas o fosso digital entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento continua a acentuar-se no que se refere às tecnologias que exigem uma partilha moderna da informação (como as conexões de Internet em banda larga). Um agravante desta realidade é o fato de que mais de 30% dos habitantes do mundo em desenvolvimento continua vivendo sem eletricidade.
A íntegra do relatório encontra-se disponível no site: www.un.org/esa/policy/mdggap

Fonte: http://www.onu-brasil.org.br/view_news.php?id=6961